Como requer o Paraíso, não se pode esquecer que o
respeito à obra prima da Criação passa obrigatoriamente pelo carinho
dispensado à natureza, desde sua mais simples forma, como a grama que
cobre os campos, até a magnitude do deslumbrante mar que banha morna e
suavemente tudo o que alí existe, e ele também, num momento de infinita
sabedoria e humildade, cedeu espaço em sua imensa extenção para que
tão bela expressão da perfeição pudesse se materializar.
O momento da dspedida é sempre muito penoso. A dor da partida no pedaço
largo e profundo do coração que, desobediente, não respeita a ordem da
mente e se desprende do seu "todo", conseguindo ele, pequeno e
solitário, fazer de cada visita eternidade.
Mas, Graças ao Criador, que consciente e positivamente orgulhoso de sua
obra, agraciou cada coração romântico com o poder de regeneração, num
período de retorno e luta na bendita e realizadora cidade grande, que
tantas oportunidades de conquista oferece, e aquele coração, apesar de
separado de seu complemento, transforma a energia da criação acumulada
no Paraíso em força de trabalho, conquistando com tempo e esforço a
Graça de lá voltar, dando às férias humanas a beleza celestial dos
Deuses.